O Encontro Regraf, surgiu paralelamente à idéia de criação do Coletivo, em 2007. Nós já desenvolvíamos manifestos artísticos em comum, pois todos nós produzíamos arte relacionada ao ideal da luta política e social. Nosso primeiro projeto, enquanto Coletivo, foi realizar uma atividade para reunir todos os membros do Regraf, juntamente com outros grupos amigos que também têm uma idéia política e social como base de atuação. Daí surgiu o Encontro Regraf. A proposta é de realizarmos um Encontro por ano, totalmente filantrópico. Os grupos e indivíduos não receberam qualquer tipo de retribuição financeira, todos se apresentam de maneira espontânea e cooperativa em prol da causa social. O papel solidário se forma primeiramente através da “entrada”, que é 1 kg de alimento não perecível e durante o Encontro Regraf, pois o fluxo de ideais é constante, desde a mensagem passadas nas letras das músicas, ou nas pinturas até o diálogo direto que acontece entre grande parte do público.
O II Encontro Regraf
Muito massaaaaa! Conforme o planejamento, o evento ocorreu com muita tranqüilidade e cooperação. O Coletivo Regraf agradece a todos que foram ao Encontro e a aos que ajudaram na organização, sendo também responsáveis por esse acontecimento.
O Evento contou na abertura com a participação do Grupo Percursivo Quizumba de banzé, um Projeto Cultural do nosso grande amigo Washington, do Atelier Musical Caboclo de lança. Os batuqueiros do Quizumba, em sua maioria crianças e adolescente, se apresentaram no final da tarde, abrindo mais um Encontro Regraf ao som do baque-virado. Após o batuque regional, os DJ´s Charles e Novato, grandes parceiros da resistência comunitária , entraram em ação e começaram a esquentar os discos.
Pela noite, a primeira banda a se apresentar foi a Circo Molambo, uma das bandas fundadoras do Coletivo Regraf, que participou do I Encontro na Jaqueira. O grupo tem pouco menos de dois anos de existência, mas já se destaca nos eventos que participa usando do bom e velho Rock, com influências regionais como maracatu e samba, além do reggae. A banda entusiasmou o público, que logo em seguida pode curtir o Metal Gospel da banda Blessing, outro grupo também está desde o início do Regraf e participou da primeira edição do Evento. Depois do Metal, o Hard-Core da Nômades, banda recifense que esta à dez anos fazendo parte da paisagem do rock e espalhando seus ideais libertárias. E por último, fechando mais um Encontro Regraf, a boa turma do Hip-Hop. O Coletivo Êxito D’ Rua e o Coletivo Afetados Pelo Sistema, dois grupos pioneiros na cena do rap regional e com uma forte atuação na luta pela liberdade comunitária, fizeram com que o público admirasse a música black, oriunda da favela, das ruas, dos becos e vielas. Para animar o restante da madrugada, novamente a discotecagem dos DJ’s Charles e Novato.
Agradecemos ao Bar Estação do Reggae por nos ceder o espaço para a realização do Encontro e por ter nos fornecido todo um apoio logístico. A Feira Solidária, que também fazia parte da programação do Evento, expôs materiais das bandas, grupos e amigos para serem vendidos durante a realização do evento como forma de divulgar a produção artística e fortalecer a luta dos grupos, ocorreu organizadamente, apesar das vendas não terem sido magníficas.
Vale informar, também, a maneira como nós o organizamos, pois, ao contrário do Encontro de 2008, o Segundo apresentou muito mais dificuldades, principalmente na parte financeira. Fomos atrás dos mais diversos tipos de apoio. Pequenos comerciantes e amigos do bairro contribuíram cada um com uma pequena quantia em dinheiro, que ao final, equivaleu a quase todo o dinheiro do aluguel do equipamento de som. Na parte da divulgação contamos como a ajuda de alguns sindicatos para conseguir as cópias do panfleto. Outros grupos parceiros, como jornais, rádios comunitárias, blogs, nos ajudaram na divulgação áudio-visual.
Por conseguinte, realizamos um Evento onde a amizade, a parceria, a coletividade estiveram presentes e foram indiscutivelmente necessárias para que tudo ocorresse de tal maneira. Mais uma vez pintores, músicos, poetas, desenhistas, dançarinos, estudantes, trabalhadores se uniram para realizar atividades envolvendo o ideário da solidariedade com a produção artística local. Até a próxima!
O Evento contou na abertura com a participação do Grupo Percursivo Quizumba de banzé, um Projeto Cultural do nosso grande amigo Washington, do Atelier Musical Caboclo de lança. Os batuqueiros do Quizumba, em sua maioria crianças e adolescente, se apresentaram no final da tarde, abrindo mais um Encontro Regraf ao som do baque-virado. Após o batuque regional, os DJ´s Charles e Novato, grandes parceiros da resistência comunitária , entraram em ação e começaram a esquentar os discos.
Pela noite, a primeira banda a se apresentar foi a Circo Molambo, uma das bandas fundadoras do Coletivo Regraf, que participou do I Encontro na Jaqueira. O grupo tem pouco menos de dois anos de existência, mas já se destaca nos eventos que participa usando do bom e velho Rock, com influências regionais como maracatu e samba, além do reggae. A banda entusiasmou o público, que logo em seguida pode curtir o Metal Gospel da banda Blessing, outro grupo também está desde o início do Regraf e participou da primeira edição do Evento. Depois do Metal, o Hard-Core da Nômades, banda recifense que esta à dez anos fazendo parte da paisagem do rock e espalhando seus ideais libertárias. E por último, fechando mais um Encontro Regraf, a boa turma do Hip-Hop. O Coletivo Êxito D’ Rua e o Coletivo Afetados Pelo Sistema, dois grupos pioneiros na cena do rap regional e com uma forte atuação na luta pela liberdade comunitária, fizeram com que o público admirasse a música black, oriunda da favela, das ruas, dos becos e vielas. Para animar o restante da madrugada, novamente a discotecagem dos DJ’s Charles e Novato.
Agradecemos ao Bar Estação do Reggae por nos ceder o espaço para a realização do Encontro e por ter nos fornecido todo um apoio logístico. A Feira Solidária, que também fazia parte da programação do Evento, expôs materiais das bandas, grupos e amigos para serem vendidos durante a realização do evento como forma de divulgar a produção artística e fortalecer a luta dos grupos, ocorreu organizadamente, apesar das vendas não terem sido magníficas.
Vale informar, também, a maneira como nós o organizamos, pois, ao contrário do Encontro de 2008, o Segundo apresentou muito mais dificuldades, principalmente na parte financeira. Fomos atrás dos mais diversos tipos de apoio. Pequenos comerciantes e amigos do bairro contribuíram cada um com uma pequena quantia em dinheiro, que ao final, equivaleu a quase todo o dinheiro do aluguel do equipamento de som. Na parte da divulgação contamos como a ajuda de alguns sindicatos para conseguir as cópias do panfleto. Outros grupos parceiros, como jornais, rádios comunitárias, blogs, nos ajudaram na divulgação áudio-visual.
Por conseguinte, realizamos um Evento onde a amizade, a parceria, a coletividade estiveram presentes e foram indiscutivelmente necessárias para que tudo ocorresse de tal maneira. Mais uma vez pintores, músicos, poetas, desenhistas, dançarinos, estudantes, trabalhadores se uniram para realizar atividades envolvendo o ideário da solidariedade com a produção artística local. Até a próxima!